29 de set. de 2009

Uma Girafa Nos Nasceu



Isaias 9-6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz.




O deus da girafa é a girafa.

As girafas mudaram a ordem das coisas e declararam: " Eu existo como girafa, então Deus é uma girafa igual à mim"

Na terra das girafas onde lhes convinham comer, fugir do predador, acasalar-se e procriar-se deus-pai-girafa existia exclusivamente para dar vazão a essas necessidades essências que se expandiam através da comunidade das girafas variando entre desejos ambiciosos da sua própria individualidade.

Para as girafas as sensações representavam o primeiro grau de conhecimento, manifestando-se nela obscuros vestígios da verdade. E seguia-se, superior à sensibilidade, a razão: conhecimento mediato, discursivo, dialético, demonstrativo, que atinge as idéias, como essência das coisas.


Elas acreditam que o pensamento absoluto, a inteligência, em si mesmo, está sempre em ato de conhecer, e nunca erra; mas, no espírito das girafas, o pensamento vem a ser intermitente e sujeito ao erro, precisamente pelo fato de ser, nele, o conhecimento participado e compartilhado entre elas, ou seja, o senso comum.


Algumas girafas perceberam que estavam erradas e entenderam que somente com o espírito passivo e concientes de si mesmas e de seu próxmo elas alcançariam o espírito absoluto da verdade e assim conheceriam o Uno.


Mas o êxtase de algumas girafas ainda é completo devaneio religioso e apegado ao primeiro grau do pensamento imediato que percebe somente o que existe em si mesmo (necessidades básicas) e nas coisas.


Assim não percebem que o Uno se transforma em vários deuses ligados a existência de cada girafa, afinal elas fragmentam o que era Um segundo a própria visão e desejo. A sensação e seus poucos vestígios de verdade transforma cada girafa numa criatura que cria um deus girafa conforme a sua própria semelhança racional.

O Uno Absoluto se tornou a semelhança da sensação e razão das girafas.

O Uno Absoluto que sempre foi/é/e há de ser eternamente observando que se se subdividiu na existência das girafas se mostrou no Absoluto da verdade o Seu Caminho e espírito. E um filho Absoluto sendo o que É andou em meio às girafas mostrando a semelhança não da razão da existência, mas a verdade e união com o Uno.


As girafas por um tempo andaram ligadas com o Uno, mas o espírito do que é sendo absoluto se perdeu. E as mesmas anunciaram o nascimento de uma girafa alçada na inversão de semelhança.


Girafa nascida não em ligação ao Uno, mas girafa semelhante na sensação e razão alçada e presa ao sentido das necessidades de cada girafa.


Algumas girafas hoje em dia ainda reconhecem o Absoluto da verdade na figura e essência do Uno e seu Espírito.

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