17 de dez. de 2007

Primeiro Amor

Eu mesmo não entendo o termo primeiro amor que virou método e depois doutrina dos "chorosos adoradores extravagantes intimistas de Deus". Eu entendo o primeiro amor como algo que foi perdido não pelo contato com o mundo mas o contato com as doutrinas dos homens que pregam e insinuam rituais de adoração e intimidades que são de falsa espontaneidade em cima de seus púlpitos.

É notório ver que uma pessoa que descobre um amor incondicional e imerecido (Amor de Cristo) irrelevante a qualquer ato homérico de santificação ou de conduta regrada, se contagia em felicidade que ultrapassa o entendimento e essa é a graça, esse é o primeiro contato, o primeiro amor.

Mas, depois que essa graça indomável e amor implacável é condicionado pelas regras, ações e rituais forçados pelo que dizem ser amor.
Acontece o esfriamento total daquela chama que ardia sem se ver por que era uma chama que ardia pela fé daquilo que não se vê e daquilo que se espera só encontrada no amor incondicional e imerecido.

E para tê-lo novamente? Somente ficando nu de si mesmo (conceitos, e tudo mais) duvidando do que dizem e até do que se diz a si mesmo.
A dúvida me gera controvérsia que gera mudança espiritual como uma tempestade causando novo brotar daquilo que se perdeu.


Não aceito me dizerem o que é o
Amor.
Não aceito me dizerem quem é
Cristo.


Aceito amar mesmo que não me amem. E isso creio ser meu primeiro amor que é puro por não conhece-lo de ouvir falar e me indicarem o que é amar mas de exercer o dom de amar. E aceito vivenciar um Cristo revelado pela graça e não por dogmas e tradições criadas por outrem.

2 comentários:

Unknown disse...

por imposição nada é amor...dogmas são uma tentativa vã para a fidelidade...é, talvez...

Éverton Vidal disse...

Pow Marco lembrei daquela nossa conversa lá no Shopping Light junto com a sol e a Cris, onde citamos a bela letra do Rebanhão ("Quero voltar ao início de tudo"), muito bacana.

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