12 de set. de 2007

Uma Dalila na Igreja Evangélica Brasileira






“Mas tu, ó filho do homem, ouve o que eu te digo, não sejas rebelde como a casa rebelde; abre atua boca e come o que eu te dou”.Ezequiel 2:8

Como um pastor pode dar apoio público a um governo insanamente corrupto e continuar pregando e verberando contra o pecado dos irmãozinhos que ousam infringir algumas regras de sua denominação?

Como que uma igreja pode basear seu ministério numa agressiva modalidade de pedidos de ofertas, que constrangem o próprio criador do cristianismo, no caso, Cristo.

Como que práticas duvidosas e ritualisticas podem se imiscuir na igreja e engolfar multidões de crentes em práticas feiticeiras (ex: rosa ungida, corredor do sal grosso, entre utras coisas)?

Só há uma resposta: e está dentro da igreja evangélica no Brasil, porque todos esses fatos estão acontecendo hoje no Brasil, por que a igreja é apaixonada por uma Dalila que a enfraquece e rouba sua força e a entrega diariamente aos filisteus (obreiros fraudulentos). Essa Dalila chama-se EMOÇÃO – ou seja, o que eu sinto é mais importante do que percebo e mais, o que sinto é mais importante do que aquilo que a Bíblia ensina.

Pouco se lê a Bíblia com com um olhar crítico e analítico, pouco se busca; o conhecimento e o saber que a maioria têm sobre as Escrituras é apenas superficial, porém se eu for à igreja e me SENTIR bem, isso é o que importa.

Na verdade, estão se aproveitando da histórica falta de cultura do povo brasileiro que é averso à leitura.

O povo que se distancia da leitura biblica e aproxima-se da dependência vergonhosa de sacerdotes hipócritas e interesseiros.

Dalila diz para Sansão (Igreja) ainda hoje: “Você pode viver de orações, revelações, êxtases, experiências. A verdade é o quê você sente e como você se sente”.

E Sansão, enfraquecido, não percebe que sua força já se foi, e que nada mais é como antes. O primeiro Amor morreu.

Os filisteus divertem-se com uma igreja que dá espetáculos de indecência e desorientação, os escândalos que povoam diariamente a mídia.








"Deixar Dalila é duro porque ela é fascinante, mas é a diferença entre a
vida e a morte espiritual".

Um comentário:

Vince disse...

Muito bom!
Que esse texto seja algo que faça as pessoas pensarem e enfrentarem a Dalila na igreja. Com coragem e comprometimento dignos de seus ideais que não poderiam ser gastos sentindo-se ofendidos, mas por amor ao que acreditam.
Parabéns!

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