26 de out. de 2007

Panis et Circenses


"Com o crescimento urbano vieram os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta."

Questionar é um começo. Mas, primeiro questiono e duvido de mim mesmo sendo cartesiano das coisas aparentes. Duvido de mim mesmo da minha sabedoria (conhecimento adquirido de forma inata e empiricamente vivido nas formas cientifica, teológica ou filosófica).
Duvido e questiono os que me informam da realidade que "existe". Questiono tudo gero criticas em mim e tento contagiar as pessoas por elas.
Mas...
Tudo que existe no mundo é absorvido por minha consciência eu filtro pela dúvida e o que absorvo questiono. Com isso não tendo a “verdades que são coletivas como regras” vivo uma verdade ÚNICA sendo marginal (por andar à margem) do que vejo e do que é sensível a mim.

Pelo simples fato de cada ser humano constituir um universo próprio de desejos maternais, donde a necessidade de regras gerais é estabelecer limites que possibilitem a não invasão dos direitos individuais. Quando se fala, por exemplo, em dignidade, em sentimento, amor, ódio, conhecimento, intelectualidade, desejo, indiferença, está se falando em valores intrínsecos do ser humano, em valores que constituem um patrimônio subjetivo, visualizado no mundo exterior apenas nas manifestações que cada pessoa, em determinados momentos, deixa livremente exalar de seu corpo, de seu espírito, de sua alma, mostrando-se como verdadeiramente é, mostrando-se exclusivamente "SER".

Nesse ponto somos o que somos. SERES donos de nós mesmos.
"As sociedades reais, que temos diante de nós, são mais livres na medida em que menos justas e mais justas na medida em que menos livres".

Quando falamos em ser humano, em individualidade e em sociedade, não podemos deixar de falar, também, no lema "Liberté, Egalité, Fraternité", ou seja, "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" usado na Revolução Francesa, em 1784.Infelizmente, esse ideal não foi atingido durante a Revolução e nem atualmente.

A palavra caridade (amor), junto com o lema revolucionário Francês "Liberdade, Igualdade, Fraternidade", em conjunto, forma um símbolo, uma aspiração e uma inspiração, para todas as pessoas comprometidas com os valores humanos e com a organização da vida social e coletiva do homem.

“Seja eu caridoso amante de todos e de mim mesmo essa é a resistência que me faz sentir marginal da vida em sociedade que é ilusória”.


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